Corinthians foi comunicado e falência deve ser decretada
A diretoria do Santos segue trabalhando para regularizar as dívidas que possui. Com o retorno à Série A do Brasileirão, entende-se que novos investidores devem chegar no clube, além de Neymar ser um grande triunfo no marketing do clube. Mas não é somente o Peixão que vive problemas financeiros e o rival Corinthians pode estar à beira da falência.
Recentemente o empresário Augusto Cury alertou à Justiça sobre movimentos financeiros suspeitos envolvendo o clube rival do Santos. Dentre vários pontos, o empresário destacou que recentemente houve um pagamento salarial que aconteceu após a obtenção de uma liminar, com a ajuda da Caixa Econômica, liberando uma verba bloqueada da TV Globo, pode fazer parte de uma eventual fraude junto à estatal.
O empresário defende ainda que, diante dos indícios, o Corinthians deveria decretar falência e anexou junto ao processo, informações de que o clube não possui recebíveis, bens, ações ou direitos disponíveis que possam garantir o benefício da RCE, por contratos assinados com a Caixa os quais possam indicar fraude.
“O clube evidencia um quadro de insolvência, deveria sofrer uma intervenção judicial mais drástica, com a decretação de sua falência e a responsabilização de seus gestores por atos fraudulentos e pela situação de insolvência que criaram”, afirmou Augusto Cury.
Corinthians na Justiça
Na última semana, o Corinthians quitou salários atrasados junto ao elenco e comissão técnica, através do dinheiro recebido pela TV Globo, na premiação do Campeonato Brasileiro de 2024. No total, o clube recebeu R$ 33,7 milhões por ter terminado a temporada em 7º lugar.
Todavia, o pagamento não deveria ter acontecido já que as cotas da TV para o Corinthians estava, bloqueadas devido uma decisão da 1ª Vara Cível do Tatuapé. O clube conseguiu a liberação através de uma decisão que deferiu a suspensão e os atos de constrições contra a instituição, após contar com o apoio da Caixa no processo.
“O Corinthians, ao ceder todas as suas receitas, passadas e futuras, e ao instituir mecanismos para fraudar as execuções judiciais, demonstra claramente um comportamento de má-fé, onde seu intuito foi evitar o cumprimento das obrigações para com seus credores”, finalizou Augusto Cury, em petição enviada à Justiça.